quarta-feira, 28 de abril de 2010

A Viagem



E voltando um pouco no tempo, essas são as pessoas com as quais viajei do Brasil até o Japão. Ainda no aeroporto de Guarulhos nos reunimos e começamos a andar em grupo. A viagem foi longa e cansativa. As poltronas dos aviões não eram assim tão confortáveis e o atendimento das aeromoças da Canadian Airlines não era bom também. Mas ao nos depararmos com a empresa japonesa de transporte, a situação ficou um pouco diferente.

Ainda em Vancouver fui informada pela JAL que a minha mala havia sido danificada na troca de aviões. A funcionária ainda me disse que eu deveria procurar pelo guichê da empresa assim que chegasse a Narita para que pudesse reclamar pela mala. E quando entramos no avião, o tratamento foi outro. As poltronas sim, eram apertadas ainda, mas a atenção e o cuidado que as comissárias de bordo nos destinaram foi excepcional. Acho que os canadenses devem aprender com os japoneses como seres verdadeiramente educados e solícitos.

E chegando no aeroporto de Narita, assim que fui apanhar minha mala, vi um cartaz com o meu nome e tão logo eu me aproximei do cartaz, um funcionário da JAL veio falar comigo a respeito da minha mala. Ele me indicou o local onde eu derveria ir, até me deu um mapa. E quando eu cheguei na sala, em menos de 10 segundos, um outro funcionário já me atendeu e disse que iria buscar outra mala para mim. Ele trouxe uma mala nova, da mesma qualidade e até mesmo um pouco maior que a minha. Conduziu-me até um local reservado para que eu pudesse trocar as minhas coisas de lugar e enquanto isso ele preenchia toda a papelada. Assim que terminei, ele já estava com tudo pronto e aguardava minha assinatura. A única coisa que pediu foi para ver meu ticket de embarque.

E estava feito, em menos de 10 minutos, tudo resolvido. O detalhe é que foi a empresa canadense que quebrou a minha mala no trajeto de Toronto a Vancouver.
E se a minha primeira impressão do Japão enquanto país foi de um lugar consumista, minha primeira impressão do povo japonês foi de um povo extremamente solícito e eficiente no trabalho. Eles não se deixam levar pelo humor ou pelo bom e mau tempo. Em seu trabalho, apenas agem da maneira como devem agir, visando ao máximo a satisafação do cliente.
Não julgo a índole dos japoneses, mas a sua eficiência enquanto prestador de serviços é incontestável.

Um comentário:

  1. Nossa! Quanta eficiência! Esse povo ainda vai dominar o mundo, é o que eu digo.
    O máximo q qq outra empresa aérea faria era devolver a sua mala cheia de silver tape e com um aviso "sua bagagem foi danificada".
    Beijos, e saudades daqui da cidade dos branquelos mal educados
    Re

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