segunda-feira, 28 de junho de 2010

A fúria da natureza







Aproveitando a onda do meu primeiro terremoto, que aconteceu esta manhã, aqui posto algumas fotos sobre a viagem ao Lago Toya. Esse lago é proveniente de formação vulcânica e fica ao lado do Monte Usu, uma formação vulcânica ainda em atividade. Foi um dia interessante, onde pude ter contato com um pouco do sofrimento causado pela fúria da natureza aqui no Japão.




Fico a imaginar que muito do respeito que esse povo tem pela natureza é justamente porque ela é implacável por aqui. A todo momento muda a geografia e lembra a todos que é ela que manda e não o ser humano que detém o poder sobre ela, como erroneamente os povos ocidentais costumam acreditar. Vi de perto o poder de devastação de um vulcão e foi uma sensação de insignificância perante algo muito maior. E acima de tudo, pude perceber acima de tudo o respeito que esse povo tem pelo Mt. Usu.




Gostaria que os brasileiros tivessem o mesmo respeito pela natureza que os japoneses.



A viagem em si foi muito boa e descontraída, apesar dos vietinamitas que ficavam a todo instante tirando fotos de uma amiga e pondo todos irritados. O dia estava terrivelmente quente e no fim da tarde acho até que acabei ficando com insolação porque ainda não tenho um chapéu. Mesmo assim, valeu a pena.

domingo, 27 de junho de 2010

Concerto



Das muitas experiências que tenho tido por aqui, uma das que nunca vou esquecer é a de ter ido num concerto da Orquestra Sinfônica de Sapporo. Não sei se consigo descrever com palavras o efeito da música. A bem da verdade é que não sou poeta e não escrevo tão bem assim para sequer tentar traduzir a sensação de uma orquestra tocando com todos aqueles intrumentos, produzindo uma sensação de estar dentro da trilha sonora de um desenho da Disney.


Foi incrível. Pena que não pude tirar muitas fotos porque era proibido. Até fui advertida por estar com a camera na mão tentando tirar fotos.


Tudo tão lindo e bem feito, tratamento de primeira, até me senti importante.

segunda-feira, 7 de junho de 2010

Zoo

Relembrando a época de criança, fui ao zoo... Claro, eu fui para tirar fotos para uma matéria do curso, mas sempre vem aquele sentimento de deslumbramento e curiosidade por ver animais tão diferentes do que estou habituada a ver.
Toda segunda-feira temos uma espécie de aula para observar as coisas e tirar fotos. Essas fotos são da primeira vez que fui ao Maruyama Dobutsuen. Muitos animais que ainda não tinha visto de tão perto, como girafas, lobos, grous e hipopótamos. Ainda voltei mais uma vez lá, mas só tirei fotos da anta (baku). A proposta era que escolhêssemos uma animal apenas para fotografar. Eu escolhi o baku. Diz a lenda japonesa que o baku come os pesadelos das pessoas e a má sorte relacionada a eles. Originalmente, a lenda a respeito do baku vem de uma figura mitológica chinesa, o baku-youkai, figura quimérica capaz de se transformar em uma animal semelhante a um bode com nove caudas, quatro orelhas e olhos nas costas. Acredita-se que o baku pode também devorar os maus espíritos causadores de doenças e pragas.
Não, eu não descobri tudo isso indo ao zoo, na verdade fiz uma pesquisa depois sobre o baku. O que descobri lá é que eles só defecam dentro da água, então, em zoos onde eles não tem um tanque, os funcionários têm que ficar molhando a bunda deles todos os dias para eles defecarem. Isso que é cultura!