segunda-feira, 24 de maio de 2010

Passeio em Sapporo





Há realmente muitas coisas para se fazer por aqui nos dias de sol. Podemos passear pelo centro da cidade e de repente esbarrar com as Forças Giniu no meio do caminho! Incrível, não é!?

E no centro do centro da cidade há um parque onde todos ficam tomando sol. Sim, apenas isso... Quando o sol está lá, todos ficam no parque apenas sentindo o calor tão pouco comum por aqui. As crianças ficam a molhar as pernas na água gélida da fonte, como se fosse um dia realmente quente. Nada como uma imaginação fértil para que não se sinta mais o frio cortante que faz por aqui. Claro, esse dia estava realmente quente para o normal daqui, onde faz frio na maior parte do ano.


E como não poderia deixar de ser, mais uma vez estávamos nós, lá no meio dos japoneses, tentando a todo custo permanecer camuflados, embora sem muito sucesso nesse quesito.

E ainda na tentativa de fazer aquilo que os japoneses fazem, fomos no parque admirar as cerejeiras e fazer um piquenique. Claro, sem muito sucesso novamente para nos misturarmos na multidão...

Noite de Yukata



E como não poderia deixar de ser, claro que eu tinha que vestir as roupas tradicionais japonesas. Nessa noite vestimos o tradicional yukata, roupa feita de algodão, usada no verão.


Embora não seja comum ver pessoas vestidas tradicinalmente pela rua, tivemos a oportunidade de vestir essas roupas para tirar fotos. Pude sentir na pele como é não poder dar passos muito largos e ter de sentar ajoelhada. A roupa não permite outro tipo de comportamento. Diz uma amiga minha que precisamos entortar os pés para dentro para que o yukata não abra na parte de baixo, por isso que as japonesa têm as pernas tortas.


Eu achei isso bem engraçado, mas até que pode ser verdade, porque é muito comum terem as pernas tortas para dentro por aqui. E ainda acho que o fato de sempre usarem sapatos largos e pisarem torto com os saltos também contribui para que tenham as pernas tão tortas.




domingo, 16 de maio de 2010

Diversão


Dentre as diversas coisas que existem para fazer, cá está uma que eu particularmente gostei. Beber por tempo... Paga-se lá uma quantia e bebe-se o que quiser durante um bom tempo. Claro que eu tinha que usar todo o tempo e experimentar tudo o que conseguia beber. Algumas bebidas pareciam sucos, outras refrigerante. Algumas pareciam chá e até mesmo o saquê parecia aguado.




Aliás, eu tenho percebido que a maioria das coisas por aqui são meio sem sabor. Pouco doces, pouco salgadas, pouco alcólicas... Eu já cheguei ao absurdo de usar 8 pacotinhos de açúcar para adoçar um único chá. Estou quase desistindo de adoçar as coisas por aqui, e optando por chá verde mesmo.




Aqui pode-se comer e beber por tempo, coisa que não tinha experimentado no Brasil. Minha próxima meta é ir num restaurante para comer Yakiniku por tempo. E para quem vai me perguntar o que é Yakiniku, é um prato feito de carne, muita carne, grelhada, com molho de shoyu e vegetais. Quase um Yakisoba, que tem macarrão.




Além de beber, eu tenho tido mais algumas outras experiências como jogar wii, sinuca e até mesmo cantar no karaokê. Tem também aquelas máquinas de pegar bichos de pelúcia que estão todos viciados por aqui. Estamos colecionando ursinhos e pelúcias. Me preocupa como vamos levar tudo isso de volta.


Antes de voltar para o Brasil, ainda pretendo ir a uma balada japonesa. Tenho curiosidade de saber como os japos fazem para flertar, já que são tão formais, para não dizer estranhos. Diz uma amiga que é comum em "nomikais", eles embebedarem algumas meninas e ficarem empurrando a menina tonta sobre os homens da festa. Achei isso bem bizarro, mas não duvido que aconteça. Já deu para perceber que por aqui são as mulheres que costumam dar o primeiro passo.


terça-feira, 4 de maio de 2010

A JICA Yokohama







E para aqueles que desjam saber como são as instalações dos lugares que fiquei, aqui vai o primeiro lugar: a sede da JICA em Yokohama.



Um lugar lindo, grande e luxuoso, assim como quase tudo em Yokohama. Esta é como se fosse a nossa "sala comunal", um espaço dentro da JICA para lazer, destinado aos kenshuin. Nesta sala tínhamos acesso a computadores, piano, mangas, mesa de bilhar, máquinas de comidas e bebidas e sofás para "bater um papinho".



O refeitório fica no mesmo andar e tem um deck com vista para o Minato Mirai. Ainda nesse andar tem uma quadra de tênis, que eu nem cheguei a ver, mas tinha no mapa a demarcação do lugar. Um lugar reamente muito bonito que encantou a todos desde a primeira visão, mas como não poderia deixar de ser, para mim não foi assim tão maravilhoso.


Viver num hotel pode até ser bom nos primeiros dias, mas tenho a impressão que o movimento e as luzes iriam me incomodar um pouco depois de um tempo. Gosto de observar a complexidade das coisas simples, como uma vaso de terra do lado de fora da casa ou uma placa com o nome da família ou até mesmo uma família fazendo compras numa doceria. Isso não se podia ver em Yokohama. As coisas simples são tão belas quanto as gradiosas, mas são menos irritantes depois de um tempo...


Mas uma coisa realmente boa em Yokohama era que lá tínhamos acesso à biblioteca ainda que estivesse fechada porque tínhamos a chave dos lugares. E a área comum era livre para entrar e sair no momento que quiséssemos. Já em Sapporo necessitamos comunicar no "front" cada passo que damos.

Comparações à parte, a JICA Yokohama foi um ótimo lugar para se começar uma estadia num país tão diferente e interessante. Deu para nos sentirmos importantes, nem que isso não fosse realmente verdade.